segunda-feira, 4 de março de 2013

Eu! Eu?

Acima de tudo...revistam-se do amor, que é o elo perfeito (Cl 3,14)



Fala-se muito hoje sobre o pós-modernismo, um modo de vida que gira principalmente em torno do indivíduo. A ideia é cada um viver do jeito que gosta; interferir na vida do outro ofende ou "invade a privacidade", até se obter o contrário da intenção: de tanto levar em conta as demandas do outro, precisamos renunciar as nossas próprias, e aí todos acabam insatisfeitos e se combatendo. O resultado, péssimo, chama-se isolamento ou solidão. Cada vez mais as pessoas vivem sozinhas, há uma forte tendência de desmanche das famílias e, de tanto sermos "respeitados", acabamos abandonados.
Felizmente, porém, existe uma excelente alternativa: a comunhão ou fraternidade cristã.
A palavra "igreja" não ajuda muito para entender como isso funciona; ela vem carregada, ela vem carregada de uma porção de noções que não têm nada a ver com o que nos interessa. Então a palavra mais indicada para esta situação é "comunidade".
Diferentemente de uma associação ou um clube, que reúne gente com interesses comuns, uma comunidade cristã une pessoas apenas por meio do amor que o próprio Deus planta nelas quando lhe entregam o comando da sua vida. Ela preserva todos os diferentes jeitos e a privacidade dos seus membros, mas não os deixa isolados: em vez de só tentar não incomodar o outro, trata de fazer-lhe bem. Pode-se assim corrigir ou ajudar alguém a defender sua dignidade, por que todos sabem que o motivo é o amor de Deus, que se expressa em qualidades como humildade, gentileza e disposição de sacrifício em benefício alheio.
Se você não conhece a experiência de uma comunhão desse tipo, que você possa de fato encontrar. Isto não é apenas um belo sonho, mas de sólida realidade. Vale a pena procurá-la e descobrir como se pode viver muito mais contente neste mundo pós-moderno tão frio.

JUNTO COM A PALAVRA DE DEUS E A ORAÇÃO, A COMUNIDADE FORMA O TRIPÉ QUE SUSTENTA A VIDA ESPIRITUAL.